25.2.09

BATISMO CORRETO parte 2

O NOME NO BATISMO DIVINDADE EXPLICADA

Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.

Romanos 6:1-11

O batismo nas águas é um ritual cristão e símbolo de purificação do corpo, na qual a pessoa que passa por esse processo dá inicio a um novo nascimento. O sepultamento simbolizado pela descida na água é feito com a completa submersão do corpo e o momento em que a pessoa se levanta da água representa a ressurreição e dá início a um novo nascimento. A água é um dos quatro elementos que compõem a vida, sendo os outros: a terra, o ar e o fogo. O corpo humano passa por esses quatro processos para ter vida própria. Na simbologia bíblica, a água que compõe grande parte do corpo representa o Espírito, o ar representa a vida, a terra representa o corpo e o fogo a luz.
Quando uma criança nasce, ela passa pelo processo de limpeza do corpo através da água, sendo retirado as impurezas que encontram em seu corpo. Posteriormente ela recebe um nome, que tem um significado específico. No Brasil, na grande maioria dos casos, as famílias não usam nomes com referências ou com significados; escolhe-se pelos nomes mais bonitos ou em referência a uma pessoa de fama ou ente querido familiar. Mas nos casos da Bíblia, o nome sempre tinha um significado e era associado a um evento ou promessa.
Adão foi o primeiro nome dado ao homem e esse era o seu significado, pois Adam em hebraico traduzido é terra, ou seja, Adão significa homem. Posteriormente veio a mulher que após gerar um filho recebeu o nome de Eva que significa: “mãe de todos os viventes”, depois Sete e assim sucessivamente. Abrão tinha um significado até que Deus mudou seu nome para Abraão, dando um novo significado na sua vida, assim como o de Sarai, que passou a se chamar Sara. Os demais profetas e os nascidos na casa de Israel tinham nomes específicos até a chegada de Cristo.
Quando nasceu o filho de Deus, chamado de EMMANUEL, o nome que foi dado pelo anjo Gabriel foi: JESUS. O anjo não disse que seria Senhor Jesus Cristo, mas somente Jesus. Esse nome significaria o que Deus pretendia fazer, ou seja, a obra que estava sendo realizada. JESUS significa: O SENHOR SALVA, ou JAVÉ é SALVADOR. Ambas as traduções tem as mesmas referências.
Jesus se tornou O CRISTO somente quando nasceu, pois se tratava de uma obra que seria executada somente quando estivesse adulto, que no caso de JESUS, passou a ser a partir dos trinta anos de idade. Quando foi batizado, então foi ungido o CRISTO, que quer dizer, UNGIDO em Grego e MESSIAS em Hebraico. Ainda que existissem muitos chamados Jesus, só um havia nascido para ser o Cristo e durante três anos e meio foi JESUS CRISTO.
Desde os primórdios da humanidade, era comum dar nomes as divindades conforme era sendo associada uma obra a uma coisa fantástica. Amon era uma divindade egípcia de caráter religioso e Rá era uma divindade associada a guerra. Com a fusão dessas duas divindades então passou a ser Amon-Rá, chamado de deus-sol. As grandes culturas babilônicas também associavam suas divindades com suas conquistas. A Babilônia de Nabucodonozor, por exemplo, tinha suas divindades e quando conquistou a palestina, levando os judeus como cativo, passou a fazer uso do nome de Daniel como se fosse Beltesazar e ergueu uma imagem dessa divindade para ser adorada, devido os prodígios que Daniel demonstrou através da sabedoria e revelações sobrenaturais.
Os grandes reinos que sucederam a Babilônia também adotavam suas divindades e suas imagens. A Grécia quando foi conquistada teve suas divindades associadas com as de Roma (O quarto reino que ainda domina sobre a terra). A grande divindade grega era Zeus e de Roma era Júpiter. Com a fusão dessas divindades, os romanos tiveram uma associação semelhante a JUPITER-ZEUS. Com a destruição de Jerusalém e a conquista da igreja nos concílios que existiram no princípio do Cristianismo, não foi difícil para Roma adotar uma nova forma de divindade que satisfizesse tanto gregos, como romanos e cristãos com a nova fusão de nomes: JUPITER e ZEUS tornou-se JEZEUS posteriormente JESUS e CRISTO. Os nomes dos apóstolos foram substituindo as divindades romanas e assumindo formas de imagens e estátuas das divindades gregas. A grande deusa Diana dos Efésios se tornou a rainha dos céus, chamada de MARIA.
O fato de Roma ter adotado o nome divino de Deus como parte de suas divindades religiosas, não muda o verdadeiro significado do nome de JESUS e sua obra, pois era necessário que fosse divulgado esse nome em toda a terra. Roma foi um instrumento nas mãos de Deus para expandir o evangelho e somente através do Espírito Santo, os verdadeiros cristãos seriam revelados acerca do nome de Deus e sua obra na terra.
O nome no hebraico ou aramaico que foi colocado em Cristo no seu nascimento, quando feita a transliteração para o português era YA-SHUA ou YE-SHUA, sendo o YA ou YE uma referência a divindade e o SHUA uma referência a Salvador. O acréscimo das vogais, conforme a linguagem massorética, tem por objetivo, facilitar a pronúncia correta da palavra. O acréscimo da vogal “o” pelas “testemunhas de Jeová” e da seita dos “IAORRUSHUA” mostra o quanto desconhecem o verdadeiro propósito da Salvação. Para os primeiros a tradução do nome de Deus pode ser feita, mas com o acréscimo da vogal – o , enquanto para as “testemunhas de Iaorrushua”, a tradução não pode ser feita, mas acrescentaram a vogal – o na pronúncia, alterando o significado original do nome de Deus e do Filho de Deus. Usam uma lógica ambígua, visto que apenas compararam alguns nomes que hoje são falados em outros idiomas por não ser necessário fazer uma tradução. No caso do nome do Filho de Deus, não se trata especificamente de uma pessoa comum, mas de um projeto de salvação que vem desde os primórdios, muito antes da eternidade, quando Deus desejou manifestar todos os seus atributos dentro da realidade que criou para si.
Se fossemos comparar nossa condição de criatura para a do Deus criador, não teríamos condições nenhuma de colocar nome em nada, apenas repetir os nomes nos idiomas originais, mas foi o próprio Deus quem determinou ao homem que desse nome as coisas que Deus mesmo criou. O homem não cria nada, apenas manipula o que Deus criou. Não existe clone com vida própria ou imagem que seja feita do pó da terra que tenha vida em si mesmo, senão o que Deus deixou para o homem manipular com a sabedoria divina.
Não faria diferença chamar o nome de Deus de SENHOR DOS EXERCITOS, se não houvesse um propósito para esse fim. Deus se revelou como o Senhor dos Exércitos por ter todo o controle sobre todos os exércitos, desde a formação das micro-bactérias que se acumulam dentro da saliva, das células e outros ambientes até as coisas universais com dimensões incalculáveis. Desde um ajuntamento de insetos aos maiores exércitos com poder militar avançado e todas as armas bélicas. Tudo isso depende da vontade de Deus para poder existir.
Um certo pastor em sua pregação ilustrada, citou certa vez que as cinco pedras que Davi usou para derrotar o Golias, tinha cada uma um nome, como por exemplo, a citação de Isaías acerca do nome do Messias: Príncipe da Paz ele disse: “não serve nesse momento, pois se trata de guerra”; Maravilhoso “também não” então: “Deus Forte”, ele disse: “essa serve” e jogou a pedra com o nome Deus Forte no gigante e por isso venceu a batalha. Da mesma forma, quando se trata de Salvação, não adianta invocar o Senhor dos Exércitos pois o nome dado para que possamos ser salvos é somente SENHOR JESUS CRISTO. Não adianta invocar JAVÉ, JEOVÁ, ELOHIM, PAI, FILHO, ESPÍRITO SANTO e outros nomes que foram atribuídos a Deus pelo ministério que desenvolveu.
Para os Judeus, o nome de Deus é somente YHVH, cuja pronúncia é proibida (absurdo), sendo substituído por HASHEM. Com esse nome, esperam a salvação que virá, mas certamente descobrirão que essa salvação já veio com o nome de JESUS, que será revelado para eles no tempo certo. Para nós, cristãos, o nome de Deus deve estar sendo invocado sobre nós através do batismo e por conseguinte em tudo que fizermos, tanto por palavras como por obras. Quando nos arrependemos dos nossos pecados (hereditários e espirituais), devemos deixar as coisas do mundo e tudo que o mundo pratica que seja contrário a vontade de Deus, passar por uma limpeza espiritual abandonando os costumes mundanos e adotando a postura cristã, sendo o batismo simbolizado como o princípio de uma nova vida renascida na qual não se admite adotar a moda mundana e seus costumes pagãos.
Ser batizado significa muito mais o que o simples ato de ser submergido nas águas. Muito mais do que se associar a uma igreja. Muito mais do que ser visto pela multidão como um crente. Ser batizado significa um novo nascimento, uma nova vida e uma nova postura diante da sociedade. Ser batizado é estar ligado eternamente com Jesus, através do seu nome. Ser batizado é estar debaixo do sangue de Cristo e ser lavado por ele.
O batismo coloca a pessoa dentro de uma nova família. Apesar de viver nesse mundo, a pessoa que foi batizada não faz parte dele, não pode usufruir das coisas mundanas e não faz parte das famílias pagãs. A importância do batismo vai além das aparências, pois transcende a vontade humana. Necessita-se de uma renovação total e por isso não é para qualquer pessoa. O batismo não é para qualquer um que vai chegando e se associando, como se fosse um baile ou festa. O batismo implica renúncia, humilhação e separação; veio para trazer perseguição por causa do nome de Jesus e poucos são os que são dignos de padecer por esse nome. Aqueles que se arriscam se aventurar nessa jornada, devem ter o chamado divino para tal condição, pois não daria conta de sustentar essa posição.
A responsabilidade que o crente batizado tem perante a sociedade e principalmente perante Deus tem um peso enorme que implica conhecimento e o recebimento do Espírito Santo. A paz de uma nação depende da oração de um cristão, a paz de uma cidade depende do cristão assim como da igreja. Os sinais sobrenaturais e a conversão de novos adeptos dependem da postura e da fé do cristão.
Hoje, a grande maioria da massa evangélica sequer conhece os propósitos divinos. Servem a Deus apenas pela aparência ou por pura ignorância. Não sabem a importância de preservarem suas vestes, da santidade e devoção. Fazem comum aquilo que Deus santificou e a grande maioria, rejeita receber o nome de JESUS em seu batismo. Certa vez foi dito por um psicólogo que quando uma mulher não quer um homem, ela encontra inúmeros motivos para rejeitá-lo, mas quando verdadeiramente o ama, basta um motivo para se entregar e se sujeitar a ele. Assim é com os crentes, que na sua grande maioria, busca as bênçãos que Deus dá por sua infinita misericórdia, mas não querem se entregar totalmente a ele, por amar as coisas do mundo.
As contradições dentro dos segmentos do cristianismo partem desde o absurdo ao inimaginável, do grosseiro ao patético. Como Jesus disse: “coam um mosquito e engolem um camelo”, ou seja, quando se deve tomar o vinho na santa ceia, substituem por suco de uva, o pão asmo é trocado por pão fermentado; a vestimenta mundana substituiu a decência e o pudor; cortaram o cabelo das mulheres quando a Bíblia diz que é vergonhoso, Jogam na loteria quando a Bíblia diz que é abominação; consultam espíritos adivinhos e feiticeiras dizendo que são pastoras e profetizas; dizem que Deus é uma trindade, ou seja três pessoas mas que forma somente uma. Dizem que Pai, Filho e Espírito Santo é um nome e portanto é esse que deve ser invocado no batismo.
Dizem que Deus é formado por três pessoas diferentes, chamado de "trindade", sendo cada uma pessoa com vida própria indepedentes entre si mesmos, incriados e que sempre existiram, mesmo desde antes da criação, mas não sabem explicar como surgiu o Filho se ele é incriado e se confundem quando se diz que Pai vem sempre primeiro que o Filho. O Espírito Santo para eles é uma pessoa distinta com vontade própria que faz o que bem lhe aprouve, mas que está sujeito ao Pai e ao Filho. Dizem que o Pai é Espírito e que o Espírito Santo é um outro Espírito à parte, mas não são dois Espíritos.
Quando se pergunta sobre o nascimento de Jesus há quase dois mil anos atrás, dizem que ele já existia, que era o Eloim trino e em contrapartida  afirmam Jesus que foi concebido pelo Espírito Santo (como está na Bíblia), mas não sabem dizer se Jesus foi gerado no ventre de Maria por si próprio ou se Jesus veio do Jesus que faz parte da suposta trindade. Além dessa afirmações, existem uma série de afirmações patéticas que foram introduzidas na religião cristã, desde a prática idólatra do catolicismo, tendo Maria como a Rainha dos Céus e mediadora entre os homens, sendo a quarta pessoa da trindade (de Três passou a ser quatro pessoas) e suas imagens e doutrinas heréticas e infantil até aos chamados crentes evangélicos, que fazem uso de correntes das mais diversas modalidades, campanhas de promessas com fins lucrativos (para as igrejas), profecias que não se cumprem, lideranças femininas que manipulam o sacerdócio, orações repetitivas e sem fundamento. Casamentos destruídos e famílias dilaceradas, pobreza e miséria quando deveria haver harmonia e prosperidade independentemente de se fazer campanhas o promessas, etc..
A importância de se receber o nome de Jesus é um sinal de crença na mensagem do dia. A cada tempo, Deus se manifestou para o seu povo, revelando sua vontade para cada dia e durante esse período messiânico, quando o cristianismo foi introduzido como religião, o tempo foi dividido em sete tempos. Estamos vivendo no último tempo e a mensagem celestial para nossos dias é similar a mensagem que foi pregada pelos apóstolos de Cristo na primeira era da igreja. Quando se fala de era, estamos se referindo a tempos geológicos ou períodos com duração diferente de séculos (cem anos), décadas (dez anos) ou milênio (mil anos), sendo um com mais tempos e outros com menos tempos, que foram divididos pelas manifestações do sobrenatural na terra.
Ainda existem grupos conservadores que mantiveram sua postura ética e moral, mas ainda assim, devem reconhecer a mensagem do seu dia. A congregação Cristã, os Anabatistas, as Assembléias de Deus que ficam no interior, os Tabernáculos da Fé, etc., mas o que importa é o reconhecimento da mensagem do dia, não do MANÁ DE ONTEM, mas do alimento espiritual para o nosso dia.
O batismo em nome do SENHOR JESUS CRISTO é apenas uma introdução para um conhecimento mais elevado, que transcende toda uma estrutura religiosa. Trata-se de uma experiência nova, mesmo aqueles que já vivem uma vida cristã dentro de suas denominações devem experimentar. Mesmo os que já foram batizados em nome do SENHOR JESUS CRISTO devem abrir seus corações para receber a mensagem restauradora, pois deram somente o primeiro passo para alcançar a salvação.
Como foi explicado no princípio, o nome tem referência a uma obra realizada ou que está sendo realizada. Quando Jesus mandou os seus discípulos batizar, mandou também que guardassem todas as coisas que ele já tinha ensinado e uma delas é que o Espírito Santo viria e revelaria os mistérios que estavam ocultos dentro das escritas sagradas. Por causa da crença na trindade pelo sistema romano, a visão de leitura de Mateus 28:19 se refere a três pessoas, mas quando visto na ótica profética, dentro da revelação divina, pode-se notar claramente que Jesus disse: EM NOME, no singular e se referindo somente a uma pessoa. Quando Jesus disse “que a ninguém chameis de Pai, pois só um é vosso Pai, o que está nos Céus”, estava se referindo a um título que se dá ao que gera. Pai é um título para o que serviu de matriz e gerou descendentes, na qual se dá o nome de Filho. Um vindo depois do outro, mas não são nomes próprios, mas um substantivo comum que se refere a um nome comum. Santo é uma qualidade abstrata do Espírito, sendo portanto um adjetivo e não um substantivo próprio como o nome JESUS. Quando Deus se revelou como criador de todas as coisas recebeu o nome comum de Pai. Deus é Pai dos espíritos (santos e imundos) e Pai da humanidade, Pai da eternidade, etc.
Quando Jesus foi gerado no ventre de Maria (uma mulher comum, mas bendita e santificada para esse serviço), foi chamado de Filho de Deus. O que estava sendo gerado era um corpo humano, com características físicas herdadas do genoma humano, cujo material genético foi retirado da mulher que descendia da tribo de Judá. A parte masculina foi totalmente gerada pelo Espírito Santo, criada do nada assim com no princípio da criação da terra.
Deus gerou o gameta masculino que fecundou o óvulo feminino da mulher gerando hereditariamente nosso parente redentor. Diz o profeta William Branham que o nosso parente mais próximo era o diabo, por causa da hereditariedade, quando foi gerado a semente da serpente no ventre de Eva, que era Caim. Abel representaria o filho de Deus, mas foi morto por Caim e a linhagem dos filhos de Deus teve que ser representada por SETE. Abel não era o EMMANUEL e por isso não pode servir de expiação pelo pecado de seus pais (Adão e Eva), mas quando veio JESUS então a humanidade pode ser resgatada da condenação e da ira de Deus.
Deus nunca perdoa o pecado. Deus sempre abomina o pecado e quando olha para um homem pecador, Deus vê o diabo. A única forma de a pessoa receber o perdão dos seus pecados é estando debaixo do sangue de Jesus, pois somente O SENHOR JESUS CRISTO não tem pecado. Mesmo a pessoa que se arrepende e é batizado, continua pecador podendo ir para o inferno se não permanecer em Cristo. Não adianta batizar e voltar para o mundo pois todos os pecados voltam a acusa-lo e com um agravante, pois experimentou das coisas celestiais, recebendo maior julgamento.
Agora, se o perdão dos pecados só é possível em Jesus, então como assimilar os títulos de Pai, Filho e Espírito Santo? Parece uma contradição com o mandamento de Jesus, mas não é. Jesus estava se referindo a uma forma codificada do nome de Deus. Precisaria de uma palavra-chave para interpretar essa codificação que se assemelha a uma parábola. Essa prática de ocultar mistérios vem desde as profecias até as parábolas, que eram expostas publicamente diante das multidões, mas eram reveladas somente para alguns. Obviamente Jesus sabia que sua segunda vinda deveria demorar até que se cumprisse os mistérios de Deus anunciado pelos profetas e que durante esse período de eras, o evangelho cairia nas mãos de povos bárbaros pagãos e mesmo nas mãos de mensageiros de santanás que fariam o possível para modificar a interpretação, como aconteceu realmente.
O fato de se levar quase dois mil anos para que só agora fosse revelado esse mistério, não anula a verdade pois o conhecimento era limitado e a escrita pouco era conhecida. O uso de imagens de santos era uma linguagem comum, fruto da pura ignorância humana. A revelação do nome de Jesus se deu concomitantemente com o avanço da ciência. Quando o conhecimento começou a se multiplicar, começou a surgir perguntas que deveriam ser respondidas e para isso, Deus levantou um profeta maior para responde-las, assim como a ciência precisa de respostas para suas descobertas. Imagine os camponeses analfabetos debatendo acerca do que está escrito. Na antiguidade, mesmo os grandes reis eram semi-analfabetos. A leitura era confinada a mosteiros que eram controlados pelo sistema romano. O conhecimento era proibido e os privilegiados eram perseguidos ou corrompidos, restando somente alguns remanescentes que davam suas vidas por sua fé revelada. Em nossos dias é justamente o contrário. Quem vive da ignorância não terá desculpas pois nossa época exige-se o conhecimento também para ser salvo (claro, também precisa do chamado de Deus primeiro).
A questão do nome de Deus é óbvia a partir do conhecimento adquirido. Quando se conhece os princípios que regem a gramática e ignora a tradição cultural que interpretava a Bíblia na forma grosseira e arcaica, então se pode perceber diferenças abismais entre uma afirmação e outra, entre o acréscimo de uma vogal e a tradução equivocada de letras de grande importância. Jesus disse: “há um só Deus, o pai”. O Pai tinha por nome YHVH que pronunciado no português é JAVÉ, que traduzido é SENHOR. A palavra “Senhor” é um pronome de tratamento que se refere a respeito. Na Bíblia Senhor significa SOBERANO, aquele que tem posse de todas as coisas e que domina sobre tudo. Portanto o nome que o Pai tinha se revelado ao seu povo antes do nascimento de Jesus era SENHOR.
CRISTO foi o nome acrescentado ao de Jesus como um sobrenome. Da mesma forma que herdamos o sobrenome dos nossos pais biológicos, o Jesus de Nazaré (que veio de Nazaré), O galileu (que veio da galiléia), etc., herdou o título de CRISTO, por ser o UNGIDO DO SENHOR – O MESSIAS. A ninguém Jesus se revelou como Cristo a não ser para seus discípulos, que posteriormente receberiam do mesmo Espírito e seriam chamados de cristãos. A fusão do nome do Pai com o nome que significa unção do Espírito Santo colocado no filho de Deus, deu origem ao nome SENHOR JESUS CRISTO.
Não se trata de três pessoas, pois Deus não pode ser considerado uma pessoa, pois seria limitar Deus a forma humana ou limita-lo. Quando se fala de Deus, estamos se referindo a única forma de vida existente que preenche os céus e a terra e por isso não há espaço para a existência de outro deus. Todo universo desde a eternidade até ao tempo, desde o mundo microscópio até ao macroverso, desde ao mundo visível e material até ao mundo invisível e espiritual, tudo isso foi criado dentro de Deus. Todos os céus, inferno e terra; planetas, universos, potestades e domínios são parte da criação que compõem o corpo de Deus. Toda forma de espírito procede de Deus, toda forma de pensamento e atribuições, formas abstratas e materiais, etc.
Jesus sim, é a pessoa física de Deus. Não existe uma pluralidade divina, mas a atribuição clara de uma pessoa divina. Deus se tornou pessoa quando gerou o corpo físico chamado de JESUS. Mas com essa criação humana, Deus não deixou de ser Deus, muito pelo contrário, apenas executou seu plano de redenção em que transformaria humanidade em divino. Por isso, Jesus foi nosso precursor.
Segundo a doutrina da trindade, o Espírito Santo é uma pessoa distinta do Pai e do Filho, com existência própria e eterna. Para os mórmons, esse espírito é formado de uma substância fina e transparente e para os espíritas trata-se de um ectoplasma. Os evangélicos costumam fazer invocações ao Espírito Santo repetido a mesma palavra, do tipo: “vem Espírito Santo”. Obviamente essa doutrina é fruto da cultura popular que foi mal ensinada e fizeram do senso comum uma metodologia ortodoxa. Na verdade, o Espírito Santo preenche os quatro cantos da terra e está presente nos céus, sendo a parte imaterial de Deus manifestado na forma de santidade e luz. Todas as fontes que derivam do amor são frutos da ação direta do Espírito Santo e não tem uma forma definida. Da mesma forma, o Espírito Santo não tem uma forma definida, sendo comparado com o vento (ar), fogo e como a água. Só não possui uma forma sólida e material. O Espírito Santo é o oposto de espírito maligno. Um trabalha para o bem, gerando luz e o outro trabalha gerando o mal gerando as trevas. Jesus disse que existem filhos da luz e filhos das trevas, se referindo aos que nasceram do Espírito Santo (cristãos) e os que nasceram do espírito maligno sendo filhos do diabo.
Deus não disse: “haja trevas”, mas disse: “HAJA LUZ”. Essa foi a primeira palavra falada no princípio e dessa criação – a luz – Deus tirou as trevas. Como explicar isso? Ora, Deus estava criando as coisas primeiramente no céu e só depois começou a materializar na terra. A criação da luz, não se trata da criação da luz solar ou das estrelas, pois isso aconteceu somente no quarto dia (uma referência ao nascimento de Jesus no quarto mil ano). Deus estava criando a VIDA e da vida tirou a morte, ou seja, da luz tirou as trevas, separando a luz branca da luz negra. A ciência tenta entender como o vácuo sideral e os ambientes que faltam a luz branca é preenchida pela cor negra das sobras ou escuridão. Na verdade estão tentando entender de como é formado as trevas, já que a luz é gerada pela mistura das cores reais. Da mesma forma, a criação da luz deu origem a dois querubins (entidades celestiais) que seriam fontes opostas de luz. Lúcifer era um anjo de luz, daí a origem do seu nome, até que Deus colocou iniqüidade nele, transformando em Satanás e dessa forma de luz negra foi sendo gerado os demônios que agem dentro dos limites estabelecidos por Deus para executar a vontade divina. A criação da luz formou o Espírito Santo e o espírito maligno.
O nascimento do filho de Deus veio para desfazer as obras do diabo (filho de Satanás – semente da serpente). Como todas as coisas foi gerada no céu, o pecado teve princípio no céu com a criação de satanás e quando foi expulso do céu, desceu a terra através do seu filho (Caim). Adão seria na verdade, o primogênito de Deus por hereditariedade, mas para que Deus pudesse manifestar seus atributos de Salvador, Curador, Vitorioso, Poderoso, etc, o homem teria que cair e portanto, Adão foi feito para cometer o pecado da desobediência e posteriormente de encobrir a sua transgressão, quando praticou o mesmo ato que a serpente fez com Eva, introduzindo sua semente no ventre já contaminado. O filho do Diabo contaminou a semente dos filhos de Deus e por isso houve uma destruição primária da raça humana no dilúvio, depois o julgamento no calvário dos remanescentes e a condenação que virá com a destruição total de todas as partículas das trevas, desde sua forma humana até a espiritual.
Por isso a revelação do nome de Jesus e sua aplicação faz a diferença para os que confessam ter fé genuína e são participantes da salvação. A invocação supérflua em forma de títulos mostra a ignorância acerca do plano divino e possivelmente a falta de uma paternidade divina. Para resumir, o termo comum dos títulos que Jesus falou em Mateus 28:19 se refere as seguintes aplicações:
PAI = SENHOR
FILHO = JESUS
CRISTO = ESPÍRITO SANTO - Espírito que é Santo.
Gabriel e Miguel são anjos, que são espíritos e como não são espíritos malignos certamente AMBOS SÃO ESPÍRITOS QUE SÃO SANTOS. Mas não são em nenhum momento o CRISTO mas espíritos enviados de Deus para cumprir a vontade de Deus, sendo representantes espirituais que simbolizam o próprio Jesus.
PAI se refere ao que gera, como sendo o que está acima de todas as coisas, FILHO se refere a criação humana que serve de morada física para Deus e ESPIRITO SANTO é a unção que atua dentro do corpo humano de forma abstrata. Esses três são um e não se conformam em um. O Filho é a palavra que se tornou carne. Palavra é Espírito, da mesma forma que Anti-palavra é anti-cristo. Nos céus, O PAI, A PALAVRA E O ESPÍRITO SANTO são um e na terra A ÁGUA, O SANGUE E O ESPÍRITO SANTO concordam em um, pois são formações distintas, mas os princípios de formação da vida são os mesmos. Daí o novo nascimento, que começa com a água, sangue e Espírito Santo, ou seja, JUSTIFICAÇÃO, SANTIFICAÇÃO E BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO. Três etapas para o novo nascimento, sendo tudo feito em nome do SENHOR JESUS CRISTO.
Da mesma forma que o Espírito Santo está na terra de forma abstrata, Jesus entrou no céu na forma física fazendo a conciliação entre os céus e a terra, abrindo o caminho para a eternidade. Isso não significa que o Espírito Santo deixou o céu, mas que houve uma unificação através da transformação do corpo físico de Jesus com o corpo espiritual, surgindo o corpo glorificado. O quinto selo mostra a forma que se encontra os que morrem em Cristo e que estão aguardando a consumação dos tempos.
PARA O CRISTÃO, JESUS É A PALAVRA FALADA. NUNCA UMA SEGUNDA PESSOA.
É justamente essa PALAVRA que se tornou carne que deve ser invocada pelo nome de SENHOR JESUS CRISTO. Nenhum outro nome pode perdoar pecado e nenhum outro título deve servir de referência para ser invocado.
Para as denominações que questionam o nome de JESUS, como os testemunhas de IAORRUSHUA e os TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, gostaríamos de lembrar que a transliteração do nome original de Deus e o momento em que Jesus nasceu é revelado pelo Espírito Santo e não por mero conhecimento temático. No caso desses dois grupos, quando fizeram a transliteração, acrescentaram erroneamente a vogal "o" que no hebraico é conhecida como "HOLEM VAV". O acréscimo dessa vogal altera completamente o sentido do nome, como no caso de Abrão e Abraão, Sarai para Sara, etc.

O nome de JESUS é uma transliteração da palavra em hebraico YASHUA que pode ser pronunciada guturalmente como YESHUA. No hebraico não existe a letra "J", mas quando o som é pronunciado soa da mesma sintonia. A tonalidade quando expressada através da voz humana traduz o significado do nome e a frequencia falada exprime o verdadeiro significado do nome. A única palavra universal mais conhecida é "aleluia", mas a forma de se escrever varia de idioma para idioma, assim é o nome de Jesus. Os que criticam a tradução do nome de JESUS é porque nunca tiveram uma experiência pessoal com Deus. O profeta William Marrion Branham expulsava demônios e curava enfermos somente através do nome do SENHOR JESUS CRISTO, que no Inglês é pronunciado como "JISUS". Já no português, expulsamos demônios, curamos enfermos e batizamos nossos irmãos citando o nome do SENHOR JESUS CRISTO e temos visto a operação divina respondendo soberanamente.
Talvez seja hora dos seguidores de Baal conhecerem melhor o nome de JESUS e com isso se converterem, se ainda houver oportunidade..

DIVINDADE EXPLICADA

DIVINDADE EXPLICADA

Os assuntos que serão abordados nesse folheto tem como objetivo primordial levar o leitor a refletir acerca da sua crença e quais são os fundamentos em que ela foi edificada. Nosso objetivo não é questionar as demais crenças dentro do cristianismo, mas aprofundar o debate acerca da divindade e principalmente a importância de se conhecer o nome real da divindade.
Durante quase dois mil anos foi afirmado pelas principais denominações do cristianismo que Deus seria uma trindade. A Santíssima trindade é uma composição formada de três divindades distintas formando um deus, sendo uma tríade ou um triteismo. Mesmo com essa afirmação trina, afirmam seus defensores que se trata de monoteísmo e não politeísmo.
Por esse motivo, decidimos esclarecer mais pontualmente acerca desse tema tão relevante, inclusive lembrando o leitor acerca da diferença cultural entre os arcaicos ensinos da antiguidade e o conhecimento pleno que detemos em nossas mãos em nossos dias. Essa diferença abismal entre as antigas gerações e a cultura evoluída dos nossos dias mostra o quanto se faz necessário uma afirmação sólida embasada nos fundamentos bíblicos a luz da nossa era.
Para os hebreus da antiguidade até o nascimento de Jesus, era notório que só havia um único Deus. As demais nações que viviam em torno do povo hebreu adotavam inúmeras formas de cultos e divindades, associando acontecimentos fantásticos com situações inesperadas ou milagrosa. Esse costume cultural das nações pagãs foi sendo confrontado pelos seguidores de Cristo, que ensinavam que havia somente um único Deus. Infelizmente a conversão em massa dos povos bárbaros e das nações politeístas pelo sistema romano em nome do cristianismo acabou gerando uma associação entre as divindades pagãs e a cultura cristã.
Roma é o quarto reino que dominaria sobre toda a terra e após conquistar as demais nações, como a Grécia, adotava suas divindades e com isso gerava uma miscigenação religiosa. Quando o cristianismo passou a ser considerado uma religião oficial desse império, novamente foi feita essa incorporação das divindades, sendo os nomes dos apóstolos uma referencia as antigas divindades e o deus de Roma - Júpiter associado com o deus da Grécia – Zeus e o Deus dos cristãos – Jesus formando uma tríade divina. Essa composição se deu inicio a partir do ano 325 d.C com o reconhecimento oficial do cristianismo e logo em seguida, no concílio de Constantinopla (Nova Roma) em 380 d.C foi estabelecido o dogma da trindade.
Levando em conta a cultura milenar e a falta de conhecimento lingüístico da grande maioria da população, a ciência estava voltada aos mosteiros, que em grande parte serviram para guardar importantes manuscritos, mas acabavam se submetendo ao domínio papal e com isso deveriam disseminar as doutrinas estabelecidas nos concílios. A falta de informações livres de influência religiosa acabou levando verdadeiros cristãos a ficar sujeitos a interpretações confusas e conflitantes e, portanto, um vazio que somente em nossos dias seria completado. A própria profecia bíblica que afirma que nos últimos dias a ciência se multiplicaria (Dn 12), também esclarece que depois desse período de trevas, o conhecimento de Deus seria novamente revelado através de um profeta.
Essa mensagem precursora da segunda vinda de Cristo tem por objetivo restaurar todo o conhecimento que foi se perdendo durante os períodos negros da história do cristianismo. Os fundamentos mais sólidos seriam restaurados para fortalecer a fé dos cristãos nesses momentos tão conturbados.
O primeiro passo da revelação profética vindicada, foi a interpretação clara e inquestionável acerca da divindade e o seu nome. Para muitos crentes em nossos dias, esse tema parece bastante conflitante e desagradável, mas faz-se necessário que se conheça mais profundamente a ponto de ter que tomar uma decisão óbvia e precisa. Quem é Deus, o que é Deus e qual é o seu Nome?
A princípio vamos falar acerca de quem é Deus.
Deus é o único ser existente que tem vida própria em si mesmo, que preenche toda a existência, tanto no mundo visível e material, como no mundo invisível e espiritual. Toda a eternidade (não existe tempo) e todo o período compreendido entre a criação e o final dos tempos é apenas uma existência formada dentro dessa única divindade. Antes que houvesse céus e a terra, não existia nem mesmo o vazio, nem trevas e nem qualquer sinal de luz. É inconcebível para a mente humana descrever algo que transcede o conhecimento humano, pois para cada descrição feita sempre haveria um oposto a essa afirmação.
Para que houvesse existência, foi necessário que se formasse uma seqüência de fatores que foram desencadeando a criação. No princípio da criação, Deus fez os céus (mais de um céu – Paulo cita acerca de um terceiro céu) e depois foi criado a terra. Antes que fosse dita a primeira palavra (Haja Luz) é citado em Provérbios que foi criado a Sabedoria, significando que Deus criou primeiro a sabedoria (conhecimento onisciente), tomando conhecimento de tudo que aconteceria no decorrer do seu plano de criação até o tempo final determinado. Depois de ser conhecedor de todas as coisas então falou a primeira palavra: HAJA LUZ. Essa luz não se refere a luz do sol, pois foi esse só foi criado no quarto dia, mas a vida que traria existência as demais coisas. Da luz foi tirado as trevas (Luz Negra), sendo formado o primeiro espírito de luz e daí o primeiro espírito de trevas (formando dois querubins). Esses dois espíritos foram criados no céu, sendo um colocado no paraíso e outro no inferno. Depois Deus começou a criar as demais coisas existentes no céu até no sexto dia. Completado a criação de tudo nos céus, Deus começou a materializar tudo que criou nos céus na Terra, sendo o homem a primeira criação com vida, o primogênito da criação.
A criação dos céus através da Palavra Falada trouxe a formação de tudo que existiria na terra, dentro do tempo determinado por Deus. Os céus são preenchidos completamente pelo Espírito Santo (uma porção de Deus no mundo invisível). O Espírito Santo foi formado dentro do espaço temporal celeste e é a fonte de todos os sentimentos abstratos positivos que influenciam o universo material, sendo o espírito maligno uma fonte de todo o mal e sentimentos negativos que influenciam esse universo material. Apesar de ambos se oporem um ao outro e mesmo assim serem parte do equilíbrio da criação divina, não faz desses espíritos (santo e maligno) pessoas semelhantes a humanos. Para os que foram ensinados que o Espírito Santo é uma pessoa, ou uma terceira pessoa de Deus, basta lembrar que esses pronomes que compõem uma pluralidade se contradizem com a criação original, pois, espírito não é uma pessoa.
Em Coríntios 12, Paulo afirma que o mesmo e único espírito se divide em diversas esferas ou segmentos, operando de diversas formas em todos e em tudo, conforme lhe convêm. Essas diversidades de atuações não fazem do Espírito Santo ser uma pessoa, pois não lhe foi dado o direito de escolha, de fazer decisões fora da vontade do único Deus existente. Deus colocou em Satanás a iniqüidade, transformando ele em trevas e com isso, arrastou a terça parte dos anjos (com a permissão de Deus),sendo formado o império maligno, donde surge todo fruto maligno. Assim como o Espírito Santo é uma composição divina que se divide em diversas formas de anjos (espíritos), satanás é uma composição única que atua através dos espíritos malignos existentes, assim como ele, formando legiões de demônios que se opõem contra os espíritos da luz. Veja uma amostra simples entre um determinado local que entra a luz do sol durante o dia e a ausência da luz durante a noite, quando as trevas passam a preencher o lugar. No universo existe uma quantidade incomparável de luz negra que preenche os cosmos, sendo a luz do sol e das estrelas a fonte da claridade que traz vida e torna visível ao olho nu o espaço, tempo e cores. A sombra é a invasão da luz negra que preenche os espaços que faltam luz suficiente para trazer total claridade. Basta comparar o brilho de uma lâmpada elétrica com voltagem entre 40 watts e uma lâmpada de 150 watts acesas num mesmo ambiente escuro. Prevalece a que tiver maior potência. Assim é na formação celestial. O Espírito Santo é a parte espiritual do único Deus existente e consequentemente a parte escura completa essa formação espiritual, não deixando um vácuo de inexistência. Portanto o Espírito Santo não é uma pessoa, mas a santidade plena de Deus, sendo uma parte da criação que atuaria no plano material conforme a vontade de Deus. O Espírito Santo poderia ser chamado o corpo espiritual de Deus e como disse o profeta WMB, o Reino de Deus é o próprio Espírito Santo.
Quando Jesus nasceu, ele foi um homem gerado no ventre de uma mulher comum, chamada Maria. A diferença entre sua humanidade e a nossa é somente a forma em que foi gerado, pois não houve concussão humana. A formação do gameta masculino se deu da mesma forma que houve a materialização da luz no princípio da criação. Não havia uma terra até que a Palavra Falada se materializou, assim como no ventre de Maria, que foi formado um feto dentro do últero materno, sendo o tecido hereditário do gameta feminino aproveitado para dar a composição humana de parentesco nosso. Somente através dessa formação, Deus poderia vir em plenitude e habitar entre os homens como o EMANUEL. Jesus significa SALVADOR e esse era o projeto inicial de Deus, quando criou a humanidade. Deus tinha atributos que deveriam ser manifestados e para isso criou todas as condições possíveis para a execução desse projeto. Primeiro formou o homem do pó da terra e lhe deu o espírito de vida, permitindo que a alma fizesse habitação no corpo humano. Sem pecado o homem nunca precisaria ser salvo e Deus não tinha como usar seu poder de salvação, nem mesmo poderia experimentar os demais sentimentos abstratos que existiam dentro dele. Para que o homem se perdesse, era necessário que alguém fizesse o trabalho sujo e o escolhido foi o querubim chamando Lúcifer. As doenças e enfermidades foram os atributos colocados nesse anjo caído, para que Deus pudesse usar seu poder de curador, de salvador e criar uma geração eterna para si mesmo.
Quando nasceu, o nome dado pelo anjo Gabriel foi somente JESUS, pois esse seria o projeto de Deus para salvar a todos que ele escolheu para serem eternos. Durante os seus trinta anos de existência, Jesus foi um homem comum, sujeito as mesmas paixões que os homens, até que foi batizado, tornando-se o CRISTO. Jesus não nasceu Senhor, mas após vencer a morte e ressuscitar, Deus o fez SENHOR E CRISTO. Isso significa que Jesus, nosso precursor, seria o caminho para que os demais escolhidos alcançassem a vida eterna. SENHOR significa SOBERANO, aquele que governa sobre todas as coisas. Esse pronome pessoal de tratamento era utilizado para descrever entre o que governava e o que era súdito, tornando-se em nossos dias somente um vocativo de respeito. Mas isso não altera a interpretação correta do significado original. O nome do único Deus existente no Velho Testamento era somente O SENHOR, mas isso não significava que era uma pessoa, mas a divindade que podia dominar como bem queria. O domínio de Deus sempre se estendeu sobre toda a criação, sendo o único poder (onipotente) e sempre esteve presente em todos os lugares (onipresente). Quando Jesus nasceu, Deus não deixou de preencher os céus e a terra, mas uma porção de Deus se materializou na terra, saindo do invisível para o visível, tomando a forma de um homem. Essa forma humana veio para morrer por todos os pecadores, abrindo o caminho a todas as gerações e culturas que eram desprezadas. Quando Jesus morreu, não significa que Deus também morreu, mas a matéria visível, ou o corpo físico de Deus que morreu. Ele tinha poder para dar a vida e tornar a tomar. Para ser um Deus justo, teria que dar ao homem a opção de escolha. Deus ofereceu seu corpo físico para ser sacrificado pelos homens justamente para julgar posteriormente aqueles que rejeitassem esse sacrifício. O plano da salvação teria que envolver a pregação do evangelho baseado no sacrifício no calvário e na ressurreição. Esse ato fantástico servia para provar a fé dos que recebessem as boas novas. Aqueles que rejeitassem seriam condenados pela mesma mensagem que poderia salva-los.
O nascimento de Jesus não deu origem a uma segunda pessoa de Deus, mas ao Templo eterno de Deus. Deus é a única forma de existência que subsiste por si mesmo, não pode existir duas ou três formas diferentes ocupando o mesmo lugar, mas como pessoa, Deus teria que ter um corpo e esse corpo foi o de Jesus. Para os que defendem a trindade, eles dizem que Jesus é a segunda pessoa de Deus que existia desde o princípio, sendo co-existente com o Pai e o Espírito Espírito Santo, mas isso seria patético e irreverente, pois seria o mesmo que dizer que Jesus nasceu de si mesmo, pois já existia antes do seu nascimento.
Se Jesus foi gerado no ventre de Maria por obra do Espírito de Deus, então não foi um nascimento da segunda pessoa mas a formação humana da única pessoa de Deus, pois o próprio Deus continuou sendo o mesmo, ou seja, preenchendo os céus e a terra.