25.2.09

DIVINDADE EXPLICADA

DIVINDADE EXPLICADA

Os assuntos que serão abordados nesse folheto tem como objetivo primordial levar o leitor a refletir acerca da sua crença e quais são os fundamentos em que ela foi edificada. Nosso objetivo não é questionar as demais crenças dentro do cristianismo, mas aprofundar o debate acerca da divindade e principalmente a importância de se conhecer o nome real da divindade.
Durante quase dois mil anos foi afirmado pelas principais denominações do cristianismo que Deus seria uma trindade. A Santíssima trindade é uma composição formada de três divindades distintas formando um deus, sendo uma tríade ou um triteismo. Mesmo com essa afirmação trina, afirmam seus defensores que se trata de monoteísmo e não politeísmo.
Por esse motivo, decidimos esclarecer mais pontualmente acerca desse tema tão relevante, inclusive lembrando o leitor acerca da diferença cultural entre os arcaicos ensinos da antiguidade e o conhecimento pleno que detemos em nossas mãos em nossos dias. Essa diferença abismal entre as antigas gerações e a cultura evoluída dos nossos dias mostra o quanto se faz necessário uma afirmação sólida embasada nos fundamentos bíblicos a luz da nossa era.
Para os hebreus da antiguidade até o nascimento de Jesus, era notório que só havia um único Deus. As demais nações que viviam em torno do povo hebreu adotavam inúmeras formas de cultos e divindades, associando acontecimentos fantásticos com situações inesperadas ou milagrosa. Esse costume cultural das nações pagãs foi sendo confrontado pelos seguidores de Cristo, que ensinavam que havia somente um único Deus. Infelizmente a conversão em massa dos povos bárbaros e das nações politeístas pelo sistema romano em nome do cristianismo acabou gerando uma associação entre as divindades pagãs e a cultura cristã.
Roma é o quarto reino que dominaria sobre toda a terra e após conquistar as demais nações, como a Grécia, adotava suas divindades e com isso gerava uma miscigenação religiosa. Quando o cristianismo passou a ser considerado uma religião oficial desse império, novamente foi feita essa incorporação das divindades, sendo os nomes dos apóstolos uma referencia as antigas divindades e o deus de Roma - Júpiter associado com o deus da Grécia – Zeus e o Deus dos cristãos – Jesus formando uma tríade divina. Essa composição se deu inicio a partir do ano 325 d.C com o reconhecimento oficial do cristianismo e logo em seguida, no concílio de Constantinopla (Nova Roma) em 380 d.C foi estabelecido o dogma da trindade.
Levando em conta a cultura milenar e a falta de conhecimento lingüístico da grande maioria da população, a ciência estava voltada aos mosteiros, que em grande parte serviram para guardar importantes manuscritos, mas acabavam se submetendo ao domínio papal e com isso deveriam disseminar as doutrinas estabelecidas nos concílios. A falta de informações livres de influência religiosa acabou levando verdadeiros cristãos a ficar sujeitos a interpretações confusas e conflitantes e, portanto, um vazio que somente em nossos dias seria completado. A própria profecia bíblica que afirma que nos últimos dias a ciência se multiplicaria (Dn 12), também esclarece que depois desse período de trevas, o conhecimento de Deus seria novamente revelado através de um profeta.
Essa mensagem precursora da segunda vinda de Cristo tem por objetivo restaurar todo o conhecimento que foi se perdendo durante os períodos negros da história do cristianismo. Os fundamentos mais sólidos seriam restaurados para fortalecer a fé dos cristãos nesses momentos tão conturbados.
O primeiro passo da revelação profética vindicada, foi a interpretação clara e inquestionável acerca da divindade e o seu nome. Para muitos crentes em nossos dias, esse tema parece bastante conflitante e desagradável, mas faz-se necessário que se conheça mais profundamente a ponto de ter que tomar uma decisão óbvia e precisa. Quem é Deus, o que é Deus e qual é o seu Nome?
A princípio vamos falar acerca de quem é Deus.
Deus é o único ser existente que tem vida própria em si mesmo, que preenche toda a existência, tanto no mundo visível e material, como no mundo invisível e espiritual. Toda a eternidade (não existe tempo) e todo o período compreendido entre a criação e o final dos tempos é apenas uma existência formada dentro dessa única divindade. Antes que houvesse céus e a terra, não existia nem mesmo o vazio, nem trevas e nem qualquer sinal de luz. É inconcebível para a mente humana descrever algo que transcede o conhecimento humano, pois para cada descrição feita sempre haveria um oposto a essa afirmação.
Para que houvesse existência, foi necessário que se formasse uma seqüência de fatores que foram desencadeando a criação. No princípio da criação, Deus fez os céus (mais de um céu – Paulo cita acerca de um terceiro céu) e depois foi criado a terra. Antes que fosse dita a primeira palavra (Haja Luz) é citado em Provérbios que foi criado a Sabedoria, significando que Deus criou primeiro a sabedoria (conhecimento onisciente), tomando conhecimento de tudo que aconteceria no decorrer do seu plano de criação até o tempo final determinado. Depois de ser conhecedor de todas as coisas então falou a primeira palavra: HAJA LUZ. Essa luz não se refere a luz do sol, pois foi esse só foi criado no quarto dia, mas a vida que traria existência as demais coisas. Da luz foi tirado as trevas (Luz Negra), sendo formado o primeiro espírito de luz e daí o primeiro espírito de trevas (formando dois querubins). Esses dois espíritos foram criados no céu, sendo um colocado no paraíso e outro no inferno. Depois Deus começou a criar as demais coisas existentes no céu até no sexto dia. Completado a criação de tudo nos céus, Deus começou a materializar tudo que criou nos céus na Terra, sendo o homem a primeira criação com vida, o primogênito da criação.
A criação dos céus através da Palavra Falada trouxe a formação de tudo que existiria na terra, dentro do tempo determinado por Deus. Os céus são preenchidos completamente pelo Espírito Santo (uma porção de Deus no mundo invisível). O Espírito Santo foi formado dentro do espaço temporal celeste e é a fonte de todos os sentimentos abstratos positivos que influenciam o universo material, sendo o espírito maligno uma fonte de todo o mal e sentimentos negativos que influenciam esse universo material. Apesar de ambos se oporem um ao outro e mesmo assim serem parte do equilíbrio da criação divina, não faz desses espíritos (santo e maligno) pessoas semelhantes a humanos. Para os que foram ensinados que o Espírito Santo é uma pessoa, ou uma terceira pessoa de Deus, basta lembrar que esses pronomes que compõem uma pluralidade se contradizem com a criação original, pois, espírito não é uma pessoa.
Em Coríntios 12, Paulo afirma que o mesmo e único espírito se divide em diversas esferas ou segmentos, operando de diversas formas em todos e em tudo, conforme lhe convêm. Essas diversidades de atuações não fazem do Espírito Santo ser uma pessoa, pois não lhe foi dado o direito de escolha, de fazer decisões fora da vontade do único Deus existente. Deus colocou em Satanás a iniqüidade, transformando ele em trevas e com isso, arrastou a terça parte dos anjos (com a permissão de Deus),sendo formado o império maligno, donde surge todo fruto maligno. Assim como o Espírito Santo é uma composição divina que se divide em diversas formas de anjos (espíritos), satanás é uma composição única que atua através dos espíritos malignos existentes, assim como ele, formando legiões de demônios que se opõem contra os espíritos da luz. Veja uma amostra simples entre um determinado local que entra a luz do sol durante o dia e a ausência da luz durante a noite, quando as trevas passam a preencher o lugar. No universo existe uma quantidade incomparável de luz negra que preenche os cosmos, sendo a luz do sol e das estrelas a fonte da claridade que traz vida e torna visível ao olho nu o espaço, tempo e cores. A sombra é a invasão da luz negra que preenche os espaços que faltam luz suficiente para trazer total claridade. Basta comparar o brilho de uma lâmpada elétrica com voltagem entre 40 watts e uma lâmpada de 150 watts acesas num mesmo ambiente escuro. Prevalece a que tiver maior potência. Assim é na formação celestial. O Espírito Santo é a parte espiritual do único Deus existente e consequentemente a parte escura completa essa formação espiritual, não deixando um vácuo de inexistência. Portanto o Espírito Santo não é uma pessoa, mas a santidade plena de Deus, sendo uma parte da criação que atuaria no plano material conforme a vontade de Deus. O Espírito Santo poderia ser chamado o corpo espiritual de Deus e como disse o profeta WMB, o Reino de Deus é o próprio Espírito Santo.
Quando Jesus nasceu, ele foi um homem gerado no ventre de uma mulher comum, chamada Maria. A diferença entre sua humanidade e a nossa é somente a forma em que foi gerado, pois não houve concussão humana. A formação do gameta masculino se deu da mesma forma que houve a materialização da luz no princípio da criação. Não havia uma terra até que a Palavra Falada se materializou, assim como no ventre de Maria, que foi formado um feto dentro do últero materno, sendo o tecido hereditário do gameta feminino aproveitado para dar a composição humana de parentesco nosso. Somente através dessa formação, Deus poderia vir em plenitude e habitar entre os homens como o EMANUEL. Jesus significa SALVADOR e esse era o projeto inicial de Deus, quando criou a humanidade. Deus tinha atributos que deveriam ser manifestados e para isso criou todas as condições possíveis para a execução desse projeto. Primeiro formou o homem do pó da terra e lhe deu o espírito de vida, permitindo que a alma fizesse habitação no corpo humano. Sem pecado o homem nunca precisaria ser salvo e Deus não tinha como usar seu poder de salvação, nem mesmo poderia experimentar os demais sentimentos abstratos que existiam dentro dele. Para que o homem se perdesse, era necessário que alguém fizesse o trabalho sujo e o escolhido foi o querubim chamando Lúcifer. As doenças e enfermidades foram os atributos colocados nesse anjo caído, para que Deus pudesse usar seu poder de curador, de salvador e criar uma geração eterna para si mesmo.
Quando nasceu, o nome dado pelo anjo Gabriel foi somente JESUS, pois esse seria o projeto de Deus para salvar a todos que ele escolheu para serem eternos. Durante os seus trinta anos de existência, Jesus foi um homem comum, sujeito as mesmas paixões que os homens, até que foi batizado, tornando-se o CRISTO. Jesus não nasceu Senhor, mas após vencer a morte e ressuscitar, Deus o fez SENHOR E CRISTO. Isso significa que Jesus, nosso precursor, seria o caminho para que os demais escolhidos alcançassem a vida eterna. SENHOR significa SOBERANO, aquele que governa sobre todas as coisas. Esse pronome pessoal de tratamento era utilizado para descrever entre o que governava e o que era súdito, tornando-se em nossos dias somente um vocativo de respeito. Mas isso não altera a interpretação correta do significado original. O nome do único Deus existente no Velho Testamento era somente O SENHOR, mas isso não significava que era uma pessoa, mas a divindade que podia dominar como bem queria. O domínio de Deus sempre se estendeu sobre toda a criação, sendo o único poder (onipotente) e sempre esteve presente em todos os lugares (onipresente). Quando Jesus nasceu, Deus não deixou de preencher os céus e a terra, mas uma porção de Deus se materializou na terra, saindo do invisível para o visível, tomando a forma de um homem. Essa forma humana veio para morrer por todos os pecadores, abrindo o caminho a todas as gerações e culturas que eram desprezadas. Quando Jesus morreu, não significa que Deus também morreu, mas a matéria visível, ou o corpo físico de Deus que morreu. Ele tinha poder para dar a vida e tornar a tomar. Para ser um Deus justo, teria que dar ao homem a opção de escolha. Deus ofereceu seu corpo físico para ser sacrificado pelos homens justamente para julgar posteriormente aqueles que rejeitassem esse sacrifício. O plano da salvação teria que envolver a pregação do evangelho baseado no sacrifício no calvário e na ressurreição. Esse ato fantástico servia para provar a fé dos que recebessem as boas novas. Aqueles que rejeitassem seriam condenados pela mesma mensagem que poderia salva-los.
O nascimento de Jesus não deu origem a uma segunda pessoa de Deus, mas ao Templo eterno de Deus. Deus é a única forma de existência que subsiste por si mesmo, não pode existir duas ou três formas diferentes ocupando o mesmo lugar, mas como pessoa, Deus teria que ter um corpo e esse corpo foi o de Jesus. Para os que defendem a trindade, eles dizem que Jesus é a segunda pessoa de Deus que existia desde o princípio, sendo co-existente com o Pai e o Espírito Espírito Santo, mas isso seria patético e irreverente, pois seria o mesmo que dizer que Jesus nasceu de si mesmo, pois já existia antes do seu nascimento.
Se Jesus foi gerado no ventre de Maria por obra do Espírito de Deus, então não foi um nascimento da segunda pessoa mas a formação humana da única pessoa de Deus, pois o próprio Deus continuou sendo o mesmo, ou seja, preenchendo os céus e a terra.

Nenhum comentário: